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Man City 2 x 2 Liverpool (Premier League 2022)

Análise tática completa de tudo o que aconteceu em campo nesse jogo histórico.

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4 respostas

  1. Raul, a respeito do Jesus nesse jogo…. me fez pensar: me parece que ele tem muito mais a mente do atacante ‘puro’, do finalizador. Naquele milésimo de segundo de tomada de decisão, ele quer é chutar e não passar. Mas aí você falou sobre a evolução do jogo, a preparação física e técnica muito mais apurada, hoje nos times de elite, qualquer jogador em campo é capaz de efetuar um lançamento longo com precisão. Será que não estamos caminhando pra um momento no futebol que essas funções que a gente conhece (centroavante, meia-atacante, camisa 10, etc) não suporta mais a necessidade de um grande time? por exemplo, nesse Man City, os 4 jogadores mais ofensivos tem funções muito parecidas, não dá pra definir que o phoden é o ponta, o jesus o 9 e o KDB o 10 (logicamente o guardiola vai posiciona-los de forma a extrair a melhor característica de cada um), mas o que parece é que os jogadores tem que dominar mais habilidades, pois sua função durante o jogo é mais ampla do que apenas uma especialidade. Por exemplo, naqueles lances que você mostrou do jesus tendo a opção de passe, fosse o Phoden ou o De Bruyne, ou até mesmo o Mahrez, provavalemente tinha saído o passe pelo menos em uma das chances, não acha? Não estou dizendo que o Jesus seja mal jogador. O que eu quero dizer é mais sobre o ‘chip’ que fica ligado na cabeça de cada um durante o jogo (os europeus parecem menos específicos que os latinos/brasileiros)… Será que, em vista dessa intensidade e dinâmica do jogo, um dia a gente vai chegar a ter tipo assim: esses são os atacantes do time, esses são os defensores e esses os volantes somente e mais nada? kk

    1. Boa questão! Eu acho que a evolução do futebol necessariamente esmaga os rótulos tradicionais das posições. A versatilidade é a nova ordem. O raciocínio é simples, a maior vantagem hoje é a variação tática. Saber se adaptar de acordo com os espaços que seu adversário oferece. Para potencializar essas variações, um time precisa de jogadores que cumpram várias funções e que joguem em várias posições. Assim, o técnico pode “chamar” as jogadas sem ter que promover muitas alterações no time. Concordo com o que você disse e vou até um pouco além, acho que atacantes e meio-campistas já estão se transformando em uma coisa só. Os jogadores do City como você lembrou, é difícil definir as “posições”. Por exemplo, Bernardo Silva é ponta? É meio-campista? É meia-armador? É volante? É centroavante? Ele cumpre todas as funções e joga em seis posições. Cancelo é outro excelente exemplo. Eu tenho tentado usar cada vez menos os nomes das posições, acho que isso vai fazer cada vez menos sentido. Óbvio que ainda estamos meio distantes disso, então as posições continuam úteis, mas no futuro pode ser diferente.

  2. Bom Dia a Todos,

    Raul primeiramente sem ser puxa-saco mas queria elogiar seu trabalho e as incríveis análises que você produz, me fazem amar o futebol novamente, mesmo nosso futebol brasileiro estando extremamente decaindo a cada momento, volto a amar o esporte ao ver que o nosso país deixou de ser o país do futebol, mas atualmente eu acho que é mais uma base de estudos do que uma base de capacidade, pois vimos o Jorge Jesus produzir num Flamengo na minha opinião modesto e não extremamente maravilhoso como todos pensavam, um futebol de time europeu, inclusive deu um leve trabalho para ser vencido pelo Liverpool de Klopp, mas o que queria perguntar e pedir um auxílio para entender é o seguinte, percebi que o Van Dijk parece que é postado de uma forma a ser o último homem a sair de trás, ele na observação do time em si, parece que é o homem não autorizado a passar do meio de campo a não ser nas bolas paradas para ser agressivo ao adversário, isso é pela falta de capacidade técnica ao ataque ou uma forma do Klopp de se proteger pelo Van Dijk ser o melhor defensor em campo?

    Agradeço desde já.

    Att, Jonathan!

    1. Olá Jonathan! Obrigado pelas palavras meu amigo. Fico feliz que esteja gostando dos vídeos. Sim, temos muito material humano no Brasil para melhorar o nível do futebol, acredito que num futuro próximo iremos colher bons frutos, as coisas estão mudando por aqui. Em relação ao Van Dijk e ao Liverpool, acredito que seja por conta de como ele se insere na estratégia do Klopp. Com a bola, ele é excelente na saída de bola, tem bom passe, bons lançamentos, visão de jogo. Então armando o time de trás ele rende muito. Sem a bola, ele é uma espécie de seguro. O Liverpool tem um perde e pressiona intenso, que aumenta a exposição da linha defensiva. O Van Dijk controla muito bem a profundidade, e é excelente em situações de um contra um. Você já deve ter visto ele correndo para trás junto com os atacantes, e ganhando a frente no corpo para neutralizar a jogada. Essas características somadas fazem com que o melhor seja que ele assuma esse posicionamento mais recuado. Fique à vontade para mandar seus comentários sempre que quiser. Abs!

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